Como o Covid-19 afetou as análises de Duo Diligence?

Entenda melhor sobre a importância de uma Due Diligence e os impactos do Covid-19 nesse processo.

São muitos preparos a serem feitos para a empresa ser vendida, ou até mesmo para entender melhor a capacidade do negócio e eventualmente comprar e expandir. Quando esse processo de M&A já encontra-se em etapas mais avançadas, é o momento da realização de uma Due Diligence. 

Através dela, informações de diversos setores são vasculhadas atrás de possíveis erros, evitando futuras dificuldades corporativas. Com este artigo, o Grupo Value convida o leitor a compreender efetivamente a importância desse trabalho de asseguração para diversas situações.

Due Diligence e a Pandemia

Com relação a pandemia em si, não houve necessariamente um impacto direto, a não ser onde, devido ao Coronavírus, a empresa se veja obrigada a realizar determinadas regularidades para o sustento do caixa. Outro ponto pode ser que a pandemia trouxe algumas oportunidades, mas também recuou o mercado em alguns aspectos. 

Por exemplo: se a empresa K está interessada em comprar o negócio L e o COVID-19 teve uma influência negativa em L, eventualmente a transação não será dada sequência, portanto não haverá uma Due Diligence. Porém, um cliente procurou a Value sobre uma outra perspectiva: sem qualquer relação com o Coronavírus, gostaria de fazer o processo apenas para se certificar de determinados procedimentos financeiros.

Mas afinal, o que é Due Diligence?

O processo de Due Diligence é um trabalho de asseguração de um grande período, ou ponto específico, de informações apresentadas por uma empresa, para assim verificar a consistência dos dados. Geralmente acontece nas seguintes situações:  saída de sócio; ingresso de novo sócio em uma sociedade; alguém de fora que não conhece a sociedade; há uma venda e a operação de M&A; ou uma fusão de empresas.

É basicamente uma auditoria mais aprofundada, analisada por um período abrangente e não limitada somente na demonstração contábil, mas verifica se a empresa possui algum tipo de passivo oculto ou a veracidade das informações fornecidas. Tornando-se então um trabalho de asseguração.

Sabendo do que se trata a Due Diligence, é evidente o porquê das organizações realizarem tal contratação. Por exemplo, caso eu tenha uma empresa A e esteja determinado a adquirir empresa B, eu estipulo um valor. Só que nessa quantia, pode estar condicionada a minha verificação de informações fornecidas pela empresa B para que não me comprometa a qualquer tipo de contingência fiscal.

Isso ao considerar que B possa ter deixado de entregar alguma declaração ou ter feito alguma apuração incorreta dos impostos, mas não somente neste âmbito. Pode ocorrer também no âmbito ambiental, cível, trabalhista e criminal. Existem vários itens a serem analisados em uma Due Diligence, além do universo contábil e tributário.

Due Diligence

Como acontece na prática?

A Value possui determinadas especialidades, trabalhamos na parte contábil, na parte fiscal e um pouco na parte trabalhista, no que diz respeito a cálculos. Portanto, nossa Due Diligence tem esses pilares como base e, juntos com parceiros, realizamos outros trabalhos complementares, como a jurídica, ambiental, criminal e cível. 

De uma forma macro, o serviço é identificar ou sugerir ao cliente o período a ser realizado o processo de Due, e identificar se é mais vantajoso uma forma amostral ou completa. Ao longo da condução dos trabalhos, selecionamos a equipe adequada para cada projeto com uma segregação interna de especialidades, colocando especialistas de cada área para conduzir em seus respectivos âmbitos.

Uma Due Diligence de valor

No que diz respeito aos nossos trabalhos, temos o já mencionado formato de fazer Due Diligente e um outro, que também acontece com grande frequência: o acompanhamento na realização do processo. Isso acontece quando participamos de uma operação de compra e venda de uma empresa, representando o lado do vendedor.

Quando o comprador evolui na negociação e passa para a Due Diligence, devido ao conflito de interesses, não somos nós que a realizamos. Mas, mesmo assim, podemos acompanhar a realização do processo, sem qualquer tipo de interferência e apenas se certificando de que realmente todos os quesitos de imparcialidade estão sendo cumpridos. 

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